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PROGRAMAÇÃO COMPLETA

SEGUNDA-FEIRA 18/08

14H COMUNICAÇÃO I - AUDITÓRIO B CCHLA

Uma defesa moderna das noções tradicionais de natureza e cultura - Jordão Cardoso

A MORTE DE DEUS EM NIETZSCHE: DIAGNÓSTICO FILOSÓFICO DE UM TEMPO DE RUPTURAS E RECONFIGURAÇÕES CULTURAIS - Gabriel Pinheiro

15h30 COMUNICAÇÃO II- AUDITÓRIO B CCHLA

A questão da co-pertença entre Ser e Nada na época da técnica moderna: o que significa a doação do Ser como ausência? - Roosevelt Delano

A Influência de Friedrich Albert Lange na filosofia do Jovem Nietzsche: Uma Análise a partir de George Stack - Yuri Enilson

 

 

O alvorecer do Idealismo Alemão: Kant e as tensões em torno do ideal sistemático de identidade - Alan Duatar

19H MESA REDONDA - AUDITÓRIO B CCHLA
Natureza, mente e cognição

com Raoni Arroyo (UFSC) e Sérgio Neueschwander (UFRN-ICE)

TERÇA-FEIRA 18/08

9H20 COMUNICAÇÃO III- AUDITÓRIO B CCHLA

DA CRÍTICA À TOTALIDADE À TOTALIDADE COMO CRÍTICA: O “DÉFICIT ONTOLÓGICO” NO PROJETO PÓS-MODERNO DE DICOTOMIA ENTRE SOCIEDADE E NATUREZA - Lauro Marinho

UMA DISCUSSÃO SEMÂNTICA DO (mal?)USO DO CONCEITO DE ONTOLOGIA - Leonardo Domingos

O sertão marítimo em Ponta do Mel: novas perspectivas na epistemologia geográfica - Raquel Cunha

14h COMUNICAÇÃO IV- AUDITÓRIO I DO IPP

O direito do trabalho como fenômeno ontológico - Maria Isabele

Reflexões sobre o trabalho abstrato em Marx - Anna Marina

Antropologia e Trabalho em Merleau-Ponty -Vinicius Alves

Estado: um mal necessário? - Leonardo Lani

16h COMUNICAÇÃO V- AUDITÓRIO I DO IPP

Do Anerkennung ao Erkennende: reconhecimento alteritário e crítica ao poder estatal de reconhecer - Túlio Madson

O LEVIATÃ REACIONÁRIO: Sobre a apropriação de Thomas Hobbes pelo Dark Enlightenment -Flávio Mafaldo

19H MESA REDONDA - AUDITÓRIO B CCHLA
FIM/NS DE MUNDO/S:
Tornar-se Selvagem e o Fim da Ontologia

com abigail Campoes Leal (PUC-SP) e Jera Guarani (Tenondé Porã)

QUARTA-FEIRA 18/08

14h COMUNICAÇÃO IV- AUDITÓRIO I DO IPP

O preditivismo lógico e seus limites - Jéssica Caren

O papel da analiticidade no problema do tonk- João Daniel

O problema filosófico do "significado natural" na Biologia - Gabriel Baumann

Epistemologia das revoluções científicas de Galileu e Heisenberg - Bruna Campano

16h COMUNICAÇÃO V- AUDITÓRIO I DO IPP

Natureza, Cultura e a Situação Humana em Aldous Huxley - Nathalia Cristina

Eros e Thanatos: morte, sociedade e erotismo em George Bataille e Herbert Marcuse - Emily Alyson

A Natureza do Cispatriarcado - Agnes de Oliveira

Ecos de Memória e Trauma Histórico: Agenciamentos Estéticos em Coletivos Artísticos do Brasil e Argentina - Gilson Mateus

A Governamentalidade Algorítmica e o Tecnofeudalismo no cerne do projeto hegemônico estadunidense - Gilberto Miranda

19H MESA REDONDA - AUDITÓRIO B CCHLA
Entre a "natureza" e a cultura da "subalternidade" das mulheres, em perspectivas marxiana- marxista

com Maria Socorro Militão (UFU)

PRAZO  DE SUBMISSÃO PRORROGADO

As submissão de trabalhos para o IV SIMPOFIL poderão ser feitas até o dia 11 de Agosto.

As submissões deverão ser feitas pelo site: 
https://sigeventos.ufrn.br/evento/IVSIMPOFIL

Para realizar a submissão é necessário ir em  "acessar o sistema". Após entrar no sistema, ir em "módulos" e "área do participante", onde será possível realizar a submissão para o IV SIMPOFIL.

IV SIMPOFIL

Submissões de trabalhos: https://sigeventos.ufrn.br/evento/IVSIMPOFIL

Cultura e Natureza são dois termos que fazem remissão a um dilema onto-epistemológico e ético intrínseco à trajetória do pensamento moderno, bem como às soluções que se buscou dar a tal dilema expressa em uma série de separações: liberdade/necessidade; sujeito/objeto; mente/corpo; humano/animal. Como se sabe, essa trajetória também foi marcada por diversas modalidades de violência.

Ao menos desde os anos 60, teorias críticas no campo da ciências humanas, incluindo a filosofia, foram feitas à pertinência e legitimidade onto-epistêmicas e éticas da divisão analítica entre natureza e cultura. Contudo, como observou Anna Tsing, muitas dessas críticas se restringiram a enfatizar “as naturezas feitas pelo homem”, por meio de suas relações sociais e máquinas semióticas e técnicas. Mais recentemente observamos contribuições que têm enfatizado, cada vez mais, o “outro lado” da reversibilidade entre cultura-natureza: as multiplicidades não-humanas e mais-que-humanas. Algo que  ganha um senso de urgência diante das mudanças climáticas e colapsos ecológicos, acendendo os debates em torno do “fim do mundo”. Neste processo, vemos emergir também não só o debate em torno dos conflitos ontológicos existentes entre a metafísica moderna (capitalista) e as cosmologias indígenas, afro-diaspóricas e não-ocidentais, mas também a questão da dívida e da reparação ligada à forma moderna de habitar a terra e de produzir riquezas.

No IV Simpofil, propomos investigar a complexa e dinâmica relação entre Natureza e Cultura, evidenciando diversos modelos conceituais e suas implicações ontológicas, epistemológicas, estéticas, políticas, lógicas e críticas. 

No contexto de crise capitalista, que atualmente se expressa no colapso climático, no genocídio de populações não-brancas, na questão palestina, no aumento da violência anti-trans e contra mulheres, no agravamento das condições precárias de vida e de trabalha, na ascensão do neofascismo e na dessensibilização do nosso aparato sensorial, nos perguntamos, então: como pensar esses problemas a partir da multiplicidade de ontologias e seus conflitos, que não se reduzem a mero desentendimento, mas podem assumir a forma de verdadeiras guerras ontológicas de extermínio (simbólico, epistêmico, político,  material e ecológico)? A partir dessa multiplicidade, como re/de/compor o problema do “fim do mundo”? E que possibilidades emergem para o pensar e o fazer de mundos? 

A proposta abre possibilidade para variadas abordagens filosóficas, entre as quais, questionamentos de como essas categorias são historicamente formuladas, mobilizadas e tensionadas em diferentes tradições de pensamento. O evento também  inclui em seu escopo as interseções entre gênero, raça, classe social e os saberes dos povos afro-indígenas, buscando repensar os modos de existência e resistência frente às formas contemporâneas de dominação que ameaçam corpos, territórios e modos de vida na terra.  Esses destaques funcionam como eixos orientadores, sem, no entanto, limitar o escopo das discussões, que permanecem abertas à diversidade própria ao pensamento filosófico. Ao reunir perspectivas filosóficas diversas, o simpósio pretende fomentar diálogos transdisciplinares e promover alternativas éticas e políticas para o enfrentamento da violência em suas dimensões mais profundas.

Assim - sem perder de vista de que maneira nossos trabalhos produzem consequências para o nosso mundo - convidamos estudantes e pesquisadores de Pós-Graduação em Filosofia da UFRN e outras IEAs a submeterem propostas de comunicações para compor os diálogos e debates do IV Simpofil, a ser realidade entre os dias  18 e 20 de agosto de 2025.

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